No ‘Dia Nacional da Visibilidade Trans’, uma história sobre um pai e um filho transsexuais tem chamado a atenção. Um homem chamado Raphael Batista se assumiu transmasculino logo após o filho, Gustavinho, também transgênero, passar por acompanhamento psiquiátrico através de programas gratuitos oferecidos pelo SUS.
Os dois nasceram com características biológicas femininas, mas se identificaram como pessoas do gênero masculino ao longo do tempo. Raphael fez a sua transição no Hospital Municipal do Campo Limpo, enquanto que Gustavinho pelo no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo.
Ambas as unidades de rede médica são públicas e oferecem serviços gratuitos para pessoas trans, seguindo protocolos previstos no Sistema Único de Saúde (SUS) e pelo Ministério da Saúde.
A transição de Gustavinho começou quando ele tinha apenas quatro anos de idade, época em que começou a entender o seu corpo. Atualmente, aos 10 anos, o garoto segue a profissão de ator e já interpretou personagens trans nas telinhas, além de personagens cisgêneros. Desde cedo a criança passou por acompanhamento psicológico e psiquiátricos pelo Ambulatório Transdisciplinar de Identidade de Gênero e Orientação Sexual (Amtigos) do Instituto de Psiquiatria, e pela Unidade de Endocrinologia Pediátrica do Instituto da Criança do HC da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).
Já o seu pai, Raphael, de 38 anos, começou sua transição em 2024 quando parou de se identificar pelo gênero feminino. Os dois tem uma página conjunta no Instagram em que abordam temas relacionados aos seus gêneros e sexualidades, além de conteúdos de rotina.