A assessoria jurídica de Glória Pires divulgou uma nota oficial após o Tribunal Regional do Trabalho decidir parcialmente a favor de Denize de Oliveira Bandeira, ex-funcionária da atriz. A condenação imposta à artista foi referente apenas ao pagamento de horas extras, totalizando R$ 177.769,59. O valor ainda pode ser revisto, segundo a defesa.
De acordo com o comunicado publicado nas redes sociais da atriz, a principal alegação de Denize, de que teria sofrido um acidente de trabalho, foi rejeitada em duas instâncias: “Outro ponto importante é o fato de que a autora perdeu a parte principal do seu processo, que era comprovar o acidente de trabalho. Ela perdeu em 1ª e em 2ª instância. A ex-funcionária, inclusive, desistiu de entrar com recurso”, diz o texto.
A assessoria jurídica ainda informou que recorreu da decisão relativa às horas extras. “Apesar do valor da condenação já ter reduzido bastante, entramos com outro recurso processual para reduzir ainda mais este valor das horas extras, tendo em vista não ser verdade a alegação dessa quantidade toda de horas extraordinárias”, explicou a equipe, reforçando a intenção de provar nos tribunais que os registros de jornada apresentados são incorretos.
No processo, Denize alegou ter trabalhado mais de 12 horas por dia com apenas 30 minutos de descanso. Ela também afirmou que sofreu um acidente em fevereiro de 2020, quando uma gaveta do congelador caiu sobre seu braço, fraturando o punho. Levantada pelo motorista da atriz ao hospital, a cozinheira ficou afastada até setembro de 2021. Segundo a ex-funcionária, após retornar foi demitida sem justa causa, o que, em caso de acidente de trabalho, viola o período de estabilidade garantido por lei.
Na ação, Denize pediu uma indenização de R$ 500 mil. Em fevereiro deste ano, durante a primeira audiência, a defesa de Glória Pires ofereceu R$ 35 mil como acordo, valor recusado pelos representantes da autora. O processo segue em tramitação.
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