A atriz Paolla Oliveira usou suas redes sociais na última quarta-feira (4) para se posicionar a favor da regulamentação das plataformas digitais. A manifestação ocorre pouco depois de ela ter sido autorizada pela Justiça de São Paulo a atuar como assistente em um processo contra o Facebook, após descobrir o uso indevido de sua imagem por um perfil falso com mais de três milhões de seguidores.
O caso ganhou destaque quando Fábio Lucas de Queiroz, criador do perfil, acionou a Justiça para tentar reativar a conta, que havia sido derrubada pela plataforma. No entanto, a página utilizava fotos da atriz para divulgar conteúdos diversos, incluindo publicidade para casas de apostas, sem sua autorização. Paolla ingressou como parte interessada na ação e declarou apoio à exclusão da conta.
É necessário repensar a dinâmica das redes sociais. Ninguém está protegido quando nome e imagem são usados sem consentimento. É urgente impor regras e consequências para esse tipo de conduta.
O episódio ocorre no mesmo período em que o Supremo Tribunal Federal (STF) retoma o julgamento sobre a responsabilidade das plataformas digitais em relação aos conteúdos publicados por usuários. A atriz afirmou: “Não se trata de censura, mas de responsabilidade”, reforçando a necessidade de regras claras para combater abusos online.
A discussão sobre a regulamentação das redes sociais cresce no Brasil, e casos como o de Paolla Oliveira expõem lacunas legais na proteção da imagem e identidade de figuras públicas e cidadãos comuns.
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