Promotora Eliana Passarelli revela o comportamento de Suzane von Richthofen como sua aluna na faculdade: “Uma menina normal”

A Promotora de Justiça do MPSP foi professora de Suzane no curso de Direito da PUC; entenda

01/07/2025 às 12h10 Atualizada em 01/07/2025 às 12h13
Por: Mateus Pereira
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Fotos: Instagram - @promotoraelianapassarelli e André Vieira | Marie Claire
Fotos: Instagram - @promotoraelianapassarelli e André Vieira | Marie Claire

A promotora de Justiça Eliana Passarelli, integrante do Ministério Público de São Paulo (MPSP) e colaboradora do programa "Alô Você", do SBT, revelou que foi professora de Suzane von Richthofen durante o primeiro ano do curso de Direito na PUC-SP. A informação foi compartilhada ao vivo durante a atração comandada pelo jornalista Luiz Bacci.

Segundo Passarelli, Suzane cursava o primeiro ano da graduação quando o crime que chocou o país ocorreu:

Fui professora dela na PUC, no curso de Direito, e continuei com a turma até o final, até o quinto ano. Toda a classe, os colegas dela [...] estiveram no velório e a consolaram.

A promotora destacou que, à época, Suzane foi vista como uma jovem abalada pela perda dos pais, o que comoveu os colegas de classe: “Consolaram essa menina, que era completamente afetuosa.”

Suzane foi condenada a 39 anos e seis meses de prisão pelo homicídio dos próprios pais, Manfred e Marísia von Richthofen, em 2002. A progressão de regime foi concedida em 2015, quando passou do regime fechado para o semiaberto.

Passarelli também relatou episódios marcantes da jovem em sala de aula. “Na sala de aula, ela era uma menina normal, com inteligência dentro das expectativas das notas”, afirmou. A promotora lembrou uma situação em que Suzane fazia brincadeiras com um professor apelidado de "Papai Noel" por conta da aparência:

Na sala de aula, ela era uma menina normal, com inteligência dentro das expectativas das notas, e brincava com um professor querido [...] Ela ia até as bochechas dele e brincava, dizendo: ‘Oi, professor! Você vai ser o meu Papai Noel no Natal’. [...] Era algo dissimulado e amigo, de uma pessoa que se aproximava.

A declaração da promotora gerou repercussão por lançar uma nova luz sobre a imagem de Suzane antes do crime, ressaltando traços de afetuosidade e dissimulação percebidos durante o convívio acadêmico.

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