O corpo da publicitária Juliana Marins será submetido a uma nova autópsia nesta quarta-feira, no Instituto Médico-Legal (IML) do Rio. A brasileira morreu durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, e teve seus restos mortais repatriados na noite de terça-feira (1º), em voo da Força Aérea Brasileira (FAB).
A perícia foi autorizada pela Justiça Federal após pedido da família, com apoio da Defensoria Pública da União (DPU). O objetivo é esclarecer dúvidas sobre a causa da morte e possíveis falhas no socorro.
Perícia terá acompanhamento oficial
O exame será realizado com a presença de um perito da Polícia Federal e um representante da família. A iniciativa partiu da Defensoria e da Advocacia-Geral da União (AGU), após acordo com o governo do Estado do Rio.
A família de Juliana busca confirmar o horário da morte e entender se houve negligência por parte das autoridades locais. A autópsia anterior, feita na Indonésia, apontou trauma contuso como causa da morte, mas não esclareceu o momento exato do óbito nem quantas quedas a vítima sofreu.
Chegada no Rio e despedida adiada
O corpo chegou ao Brasil em voo comercial vindo de Bali, com conexão em São Paulo. Foi transportado da Base Aérea do Galeão por agentes da Defesa Civil. Familiares acompanharam a chegada e relataram alívio com a repatriação, embora lamentem o adiamento do sepultamento.
Juliana morreu em 21 de junho, mas seu corpo foi resgatado apenas quatro dias depois. A nova autópsia pode trazer respostas sobre as últimas horas da brasileira, e esclarecer se ela ainda estava viva após o acidente.